O REFLEXO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 NO INSTITUTO PROCESSUAL PENAL DA CONDUÇÃO COERCITIVA
Palavras-chave:
Condução Coercitiva. Princípios Fundamentais. Persecução Penal. Constituição Federal. Devido Processo Legal.Resumo
Este trabalho de pesquisa teve a finalidade de analisar a medida cautelar da condução coercitiva, aplicada ao processo penal sobre o parâmetro da Constituição Federal de 1988 e seus princípios fundamentais de defesa do homem.
O Processo Penal brasileiro, assim como todas as outras categorias de direitos, possui toda a sua base estabelecida nos princípios fundamentais constitucionais, devendo respeitar direitos individuais como a liberdade, a dignidade e as garantias do devido processo legal. Assim, o Estado consegue oferecer aos demandados um processo justo e equânime para a resolução do conflito.
Buscou-se demonstrar que em uma sociedade democrática de direito, a persecução penal deve seguir os estritos moldes legais a fim de resolver os empasses judiciais, desta forma, no caso de haver antagonismo entre a medida cautelar adotada pela autoridade em juízo e os princípios fundamentais do indivíduo, estes dois devem ser analisados individualmente buscando o instituto ideal a ser aplicado ao caso concreto, restringindo temporariamente o alcance de um para que o outro, atuando, possa auxiliar na persecução penal de forma a alcançar uma solução justa para o embate e, consequentemente, a devida aplicação da justiça por parte do Estado-juiz.
Referências
AC 1.033 AgR-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 25-5-2006, P, DJ de 16-6-2006.
ALEXI, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. Trad. Virgílio Afonso da Silva. 2ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2011
ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios – da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo: Malheiros.
BARROSO, Luís Roberto. Curso de DIREITO CONSTITUCIONAL CONTEMPORÂNEO. Os Conceitos Fundamentais e a Construção do Novo Modelo. Ed Saraiva jur.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e teoria da constituição. Coimbra: Almedina, 1998.
CAPEZ, Rodrigo. Prisão e Medidas Cautelares Diversas, a individualização da Medida Cautelar no Processo Penal, Ed Quartier Latin.
GOMES, Luiz Flávio. Prisão e Medidas Cautelares: comentários à Lei 12.403, de 4 de maio de 2011. Revista dos Tribunais, 2011.
Declaração de Direitos Humanos das Nações Unidas, art. 29.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11242
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=365271
HÄBERLE, Peter. La garantia del contenido essencial de los derechos fundamentales. Tradução: Joaquín Brage Camazano. Madrid: Dykinson,2003.
MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. Ed. Saraiva.
MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional. Ed. Coimbra.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 32ª Ed. São Paulo: Ed. Atlas.
MS 23.452, rel. min. Celso de Mello, j. 16-9-1999, P, DJ de 12-5-2000.
NUCCI, Guilherme de Sousa, Código de Processual Penal Comentado. 14ª Ed. São Paulo: Ed Forense
REsp 1208583 ES 2010/0162642-0, Ministra Relatora Laurita Vaz
SILVA, Virgílio Afonso da. Direitos Fundamentais – conteúdo essencial, restrições e eficácia. São Paulo: Malheiros.
Súmula Vinculante n°11.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Copyright (c) 2022 Revista da Advocacia Pública Federal
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista da Advocacia Pública Federal o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- A Revista da Advocacia Pública Federal adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC (atribuição não comercial). Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à Revista da Advocacia Pública Federal.